31/03/2024 às 12h11min - Atualizada em 31/03/2024 às 12h11min

Financiamento - Prazo para pagamento das parcelas que vencem em 2024 será adiado

Medida acontece após repercussão do “Minas Grita pelo Leite”

Faemg
O preço do leite pago ao produtor rural ainda está em baixa em Minas Gerais
Após reunião com parlamentares que representam o setor agropecuário no Congresso Nacional, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, anunciou que o ministério enviou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a proposta de repactuação de dívidas dos produtores afetados pelas adversidades climáticas em 2023.

A medida, que beneficia os produtores de leite, é uma das reivindicações apresentadas pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras instituições durante o “Minas Grita Pelo Leite” – evento que reuniu mais de 7 mil pessoas em Belo Horizonte, no último dia 18.
O processo de renegociação dos débitos também será disponibilizado aos produtores de milho e soja e pecuaristas de corte.

Preço do leite em baixa
Mesmo após o início da vigência do Decreto 11.732, que alterou as regras do Programa Mais Leite Saudável, o preço do leite pago ao produtor rural ainda está em baixa em Minas Gerais. De acordo com o Conseleite-MG (Conselho Paritário entre Produtores de Leite e Indústrias de Laticínios), o valor de referência do leite entregue em março/24 a ser pago em abril/24 é de R$ 2,3243.
Para o presidente da Comissão Técnica da Pecuária de Leite do Sistema Faemg Senar e integrante da diretoria do Conseleite-MG, Jônadan Ma, o resultado ainda ficou abaixo das expectativas, apesar de um pequeno aumento em relação ao último mês. “Uma preocupação maior que nos foi apresentada foi o alto nível de importações do leite em pó e de queijos também neste mês de março. Houve uma pequena redução em relação ao mês anterior, no caso de fevereiro, em relação também ao mesmo período do ano passado. No entanto, a importação foi na ordem de 185 milhões de litros”, disse Jônadan
 “As indústrias também estão tendo prejuízo porque estão trabalhando com muito mais ociosidade e não estão conseguindo operar em plena capacidade. Isso também é algo indesejável e temos que reverter a situação o mais breve possível.
(Com informações da Faemg)
 
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